Acompanhamento psicológico

Há tempos que eu acredito que qualquer pessoa pode se beneficiar de uma terapia. Em tempos de isolamento social, pandemia, medos, recessão, polarização política etc e tal, fico ainda mais certa disso.

Ontem iniciei um acompanhamento psicológico por meio de plataforma virtual e adorei a primeira experiência. Busquei uma profissional que tivesse uma linha que me agradasse (cognitivo comportamental), além disso o vídeo de apresentação que ela postou na plataforma me despertou muita simpatia e confiança, afinal eu não quero falar a respeito dos meus sentimentos mais íntimos com alguém em que não confio. 

Fiquei positivamente surpresa de como a nossa conversa fluiu bem, em como me senti a vontade para contar os últimos acontecimentos da minha vida que me fizeram buscar esse auxílio. No final ela me passou um questionário por e-mail para que possa preencher e enviar de volta e pediu para que eu faça umas anotações sobre acontecimentos e sentimentos ao longo dessa semana. 

Já agendei a próxima consulta para semana que vem e estou bem feliz em ter dado esse passo que estava protelando faz tempo. Cuidar da mente, das emoções, do psicológico é parta dA BUSCA rs sendo assim acho que estou no caminho certo.

Econômica ou mão de vaca?

Vou confessar uma coisa aqui: eu sou meio mão de vaca. Na verdade o mundo me acha um pouco pão-duro, mas eu particularmente acho que sou apenas uma pessoa bastante controlada com os meus gastos. 

Sabe aquela história "dos limões se fazer uma limonada"? Pois é, eu fiz isso. Eu sempre fui controladinha nos gastos, mas de uns tempos para cá eu consegui melhorar ainda mais esse controle num nível de saber de cabeça o que eu posso gastar com lazer, com compras pessoais, com supermercado, com luz, gás etc... isso pq nesse período eu estive (e ainda estou) desempregada. Logo as contas da casa são todas pagas pelo maridão, então por grande respeito a ele e à generosidade dele em arcar com esses custos sozinho enquanto estudo para os concursos eu procuro manter esse controle sempre.

Eu controlo os gastos domésticos e os meus pequenos gastos pessoais em uma planilha excel. Nessa planilha eu listo TODOS os gastos previstos e em uma coluna coloco o valor estimado para aquele item. Por exemplo, sei que gasto mais ou menos R$50 com energia elétrica então provisiono esse valor na primeira coluna de estimativa, faço isso com todos os gastos listados e deixo um valor para "Outros", nesta categoria eu incluo tudo o que é imprevisto (um café na rua, um táxi, taxas etc). Na segunda coluna eu vou anotando, à medida que for pagando as contas, o valor real daquele item. Dificilmente acontece de um item ser mais caro do que o estimado, mas o que fazer quando isso acontece? Eu deposito na poupança tudo que sobre dessas contas com valores não fixos, mesmo que seja apenas R$5 de sobra. Assim fico com uma pequena reserva para o caso de uma conta de luz ou gás vier estourada em algum mês, ou em caso de taxa extra no condomínio.

Além de controlar as contas e cuidar para não ultrapassar os valores estipulados, eu também tenho adotado algumas táticas para economizar. A primeira delas foi dispensar a diarista. Já que eu estou em casa sempre, mesmo com o compromisso de estudar dá pra administrar o tempo e fazer um esforcinho cuidando da casa, só aí economizo entre R$ 400 e R$ 500 por mês a depender de quantas semanas o mês tenha (a diária em SP não sai por menos de R$ 100). Outra forma de economia é fazer eu mesma aquilo que eu possa, evitando terceirizar prestação de serviços, afinal foi o setor que mais aumentou de preço nos últimos dois anos. Eu nunca fui muito fã de fazer as unhas, nunca gostei de tirar as cutículas pois as minhas são muito finas e as manicures sempre acabavam tirando "bifes" enormes, além disso tem a questão da saúde, realmente não é saudável tirar esta proteção. Então resolvi assumir minhas unhas naturais. Continuo cuidando delas, lixando, mantendo limpas e com a cutícula hidratada, de quando em quando eu até passo uma base, mas pintar mesmo acho que só pintei uma duas vezes desde que deixei de ir a salão. Eu também faço a minha própria depilação e corto e hidrato meu cabelo. Isso significa gasto zero de tempo e dinheiro com salão de beleza. E as mulheres sabem como essa conta pode sair cara. Aprendi a cortar o meu cabelo na internet e vou contar que o ultimo corte rendeu elogios do marido!

Este tema "Finanças Pessoais" me interessa muito, por isso devo voltar a ele muitas vezes por aqui. Obrigada pela visita!

42 itens de 365

Ao iniciar o ano de 2014 me propus destralhar 365 itens, um para cada dia do ano, não necessariamente um por dia. Apesar de manter uma rotina de descarte daquilo que não me serve mais, seja doando, mandando para reciclagem ou mesmo jogando no lixo, é incrível como encontramos um ou outro objeto escondido, perdido. Não é a toa que até o momento (28º dia do ano) já tenho 42 itens descartados, a maioria está separado para enviar para doação, mas uma parte também foi para o lixo/reciclagem.

É impressionante como coisas entram nas nossas casa (e nas nossas vidas) sem que a gente perceba! É um calendário que vc nunca usa, é a capa da almofada que perdeu o par e não faz sentindo manter só uma... e por aí vai! Alguns itens que ainda tenho dúvida se devo me desfazer ou não, eu anotei numa lista à parte e daqui uns meses pretendo rever. Caso não tenha usado, ou usado muito pouco, tomo a decisão definitiva.

Abrir espaço para aquilo que realmente importa!

Atividade Física

Há alguns anos inseri o hábito de fazer atividade física com regularidade (pelo menos 3 vezes por semana). Em alguns períodos as atividades eram mais leves (apenas uma caminhada) em outros fiz atividades mais intensas (musculação e corrida). Desde meados de 2012 esse hábito foi ficando mais forte e a frequência aumentou, no ano passado arrisco dizer que me exercitei de 4 a 5 dias por semana na média (algumas semanas foram 7 dias em outras um pouco menos). 

Em 2014 ainda não tinha voltado ao ritmo anterior desde que voltei da viagem de fim de ano, uma ou outra caminhada e nada mais. Apesar de considerar que sou uma pessoa ativa - não tenho carro e adoro caminhar até a padaria por ex. - eu estava sentindo falta da rotina de exercício. E eis que esta semana parece que tudo está voltando ao normal. 

Meu curso (preparatório para concursos) está chegando ao fim e me restarão só algumas aulas nos fins de semana. Desta forma poderei voltar a frequentar a academia pela manhã (bem cedo) como antigamente. Adoro essa possibilidade, pois assumindo o compromisso de ir à academia pela manhã me obrigo a acordar cedo e tenho um dia mais longo e com mais disposição.

Hoje foi um desses dias, acordei às 6h da manhã e às 8h já estava em casa cheia de disposição para cuidar da rotina doméstica. Depois do almoço tenho a tarde inteira para me dedica aos estudos e à noite fico livre pra curtir um pouco a companhia do marido. Essa pra mim é a melhor rotina dentro das minhas prioridades atuais  - saúde, estudo, relacionamento e cuidar um pouco do meu lar. Não necessariamente nessa ordem.

Além da saúde também quero mandar embora uns 2 quilinhos que apareceram o foram ficando. Nada desesperador, mas com boa alimentação e a rotina na academia acho que consigo realizar ao longo desse semestre. Hoje voltei a correr, bem de leve, mas já deu pra sentir a endorfina batendo. Uma das minhas metas para este ano é participar de uma corrida de rua de 5km.

Devagar se vai ao longe

Acabamos de superar a primeira quinzena de 2014. 

Parei para organizar a planilha de tarefas e confesso que me bateu um desânimo danado. Isso pq comecei o ano cheia de planos, planos até demais! Criei diversas listas de tarefas, uma para cada meta do ano, afinal para se alcançar um objetivo são necessários vários passos e foi aí que eu me perdi.

Nesses primeiros dias do ano eu quis arrancar com tudo sem deixar espaço para desculpas ou preguiça, mas esqueci que o caminho é tão (ou mais) importante que o ponto de chegada. Pra quê tornar esse caminho dolorido, quando tudo pode ser prazeroso desde que se saiba caminhar no ritmo certo?

Isso não quer dizer que eu vá desistir dos objetivos e esquecer meu planos para este ano que ainda é um recém nascido. Só preciso reestruturar as tarefas, reavaliar as prioridades e os focos, correr menos e me divertir mais no desenrolar dos acontecimentos. É mais legal fazer menos com prazer do que aumentar a produtividade e chegar ao fim do dia exausta, ou pior, começar o dia seguinte sem vontade de sair da cama.

O desânimo que me abateu foi devido, principalmente, ao fato de não ter conseguido realizar todas as tarefas planejadas e aí vem aquele sentimento de insucesso. Mas analisando com mais critério pude perceber que consegui dar alguns passos em todas as vertentes propostas. Logo, se eu tivesse sido mais modesta na expectativa eu estaria extremamente feliz com as realizações. Prometo que serei mais realista no novo planejamento!

É melhor ir devagar e conseguir levar meus projetos até o fim do que ir com muita sede ao pote e abandoná-los no meio.

Em busca do quê?

Em busca de equilíbrio, paz, satisfação e saúde.

Assuntos que me interessam:
- Minimalismo
- Frugalidade
- Organização
- Concursos
- Espiritualidade
- Culinária
- Literatura
- Cinema
- Meditação

Um pouco de tudo e de tudo um pouco!